sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

TECLA SAPE

É que não sei ver o verdinho das gramas, as figuras propositais em tantos céus, saber que o sol sorri, que o amor canta em sinos e que tanta breguice tem alvará para ser um porre. Quando vou enxergar o sol radiante, a luz dos seus olhos ou qualquer outro clichê de amor e dor, passam a frente, como cheerleaders, unicórnios, gauguins mancos, lavagem para os porcos que peidam e seus modelos punks. No mais, não sei desenhar e não gosto de cor-de rosa e pelúcia.

5 comentários:

Renato Rodrigues disse...

Siniiiiiiiiiiistra!!

Anônimo disse...

sempre sinistra... ;)

nome: sem nome nem botas

Anônimo disse...

Desconcertante... gosto de iconoclastia.
Nome composto.

SALÃO DOS RECUSADOS disse...

gosto de paetes....dos vocabularios capitolinos e bentinianos tb.

Anderson Augusto Soares disse...

Talvez você me considere um desses refazedores de clichês... Se for o caso, você está enganada, flor do campo, estrela matutina, Marília do Dirceu... "Parto de ternura, lágrima que é pura paz do meu amor".

Ah, estou morto!