UMA COISA QUE NÃO TEM NOME II
Dez/2007. Nesses dias pela manhã, de verdade, entrei na tua cegueira. Apoiei-me em teus braços com meus passos lentos. Tateei seguindo o teu olfato. Foram trinta dias sem você e quatorze lado-a-lado. Eles queriam comer, eu queria dançar. Eles queriam se banhar, eu não queria ver a barriga aberta. Eles queriam voltar pra casa, eu queria sair da minha. Eu pontuei todos os parágrafos. Depois apaguei todos os rascunhos. Eu vi teu choro. Você provocou o meu, o dela, o deles.
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essa coisa é o que somos