sexta-feira, 18 de junho de 2010

quarta-feira, 28 de maio de 2008

UMA COISA QUE NÃO TEM NOME II

Dez/2007. Nesses dias pela manhã, de verdade, entrei na tua cegueira. Apoiei-me em teus braços com meus passos lentos. Tateei seguindo o teu olfato. Foram trinta dias sem você e quatorze lado-a-lado. Eles queriam comer, eu queria dançar. Eles queriam se banhar, eu não queria ver a barriga aberta. Eles queriam voltar pra casa, eu queria sair da minha. Eu pontuei todos os parágrafos. Depois apaguei todos os rascunhos. Eu vi teu choro. Você provocou o meu, o dela, o deles.

...









essa coisa é o que somos

2 comentários:

Ventura Picasso disse...

"...os pés batiam no chão, os umbigos batiam nos umbigos (...) estavam todos embriagados, uns de cachaça, outros de música." (Jorge Amado, Jubiabá).
..."eu não queria ver a barriga aberta"...
Lembrei!
Vc é genial!
Afinal como vai o centro do universo da mação?

Ventura Picasso disse...

Melhorando a conclusão:
Afinal como vai o centro do universo da MAÇÃ?