quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

SE É POR FALTA DE ADEUS...

A Nana tá cantando o adeus que se adia, num bolero. Adiou o meu, deve ter se adiado o dela e o de alguém que pra Dolores também compôs. Ela canta vários adeuses, afirmando que é espontâneo o adeus seriado, que não se faz numa tomada. Despedidas aos poucos, é pouca, pra poucos.

Mais uma vez as coisas abanam as mãos do lado de lá e eu sacudo as minhas do lado de cá. - Alô, senhor de Neruda, eu agora tenho um cabelo de tampão-da-mesa-de madeira-de-lei-da-minha-própria-casa-há-alguns-anos pra combinar com o dias furta-cor. A Loreal prova por tom sobre tom que nada dura tanto quanto as frutas da estação.

3 comentários:

Anônimo disse...

Talvez a despedida seriada de Nana seja apenas um olá disfarçado. Dizemos adeus muitas vezes quando queremos ficar.
Sobrenome.

Renato Rodrigues disse...

E apague a luz quando for saindo...

Anônimo disse...

Graziela,

2009 será pior...
pior para quem estiver no nosso caminho.

abs.

sérgio vaz
Vira-lata da literatura