sexta-feira, 26 de setembro de 2008

BALADA MARXISTA

Se aquele progenitor da ordem dos barbudos estivesse vivo, rock - o lutador- seria para todas as pessoas igualitariamente. Entraria na ordem de importância do pão e do leite, ocuparia páginas e mais páginas, frente e verso de todos os receituários. Renovaria células mortas com a mínima amplificação e tiraria da mudez qualquer adolescente solitário e emudecido por Nietzsche. Hello, boa madrugada guarda da loja falida de jeans. Estoy indo de volta para casa. Não, não, obrigada. Não sei fazer bonito com bolacha de maisena. Ah, Secos e Molhados. Eu fumo e tusso fumaça de gasolina e não suporto mais brincar de sol e chuva com você. Cocaine blues. Tenho cãibra e quero água. Meninas groupies e fumaça de incenso massala providencial. Meia três quarto e lápis de olho de ponta gasta. Exército do Surf no ladrilho. Black Dog e “o diabo não é o pai do rock”, murmurou o Fer ouvindo músicas góspeis (plural de hino de igreja americana). Goooooooooood morning, Vietnã. Uauuuuu, I feel good. James Joyce? As três velhas sentadas a fiar. Palmito e chocolate diet. Barbiezinha. No fim da noite: 1,2,3 e 4. 1,2. 1.

Nenhum comentário: