sexta-feira, 29 de agosto de 2008

ESTIVE NO FIM DO MUNDO, LEMBREI-ME DE VOCÊ

Do tempo em que donzelas amorais seguiam o percurso do circo, da caravana da felicidade, dos dias de carnaval e dos fogos de artifício fazendo bolas de aquarela no céu. Depois que o circo, a caravana e os dias de carnaval passavam ela caminhava diferente pela cidade agora empoeirada com a placa de fim. Uns apontavam, outras balbucionavam baixo para não se fazer entender, a ala mais ressentida armava por trás (sei que você é a líder da turma, não pense que não) e ela caminhava, ora arrependida por não ter ido na boléia, isso em 96, ora vingada, são 12 anos de atraso, mas ainda vale os aplausos de congratulations.

Da série "Coisas que não acontecem mais atrás da mangueira daquele pomar de vestidos brancos e varas de pesca numa linda tarde de outono de flores do chão depois do almoço de domingo".

2 comentários:

Anônimo disse...

Graziela,

à distância, mas tô ligado.
Obrigado pela força.

Abs.

Sérgio vaz
vira-lata da literatura

fredi disse...

Vim, vi, não comentei, como diria um Júlio César do Velho Oeste.