terça-feira, 15 de julho de 2008

SOCUERRO, NÃO ESTOU SENTINDO NADA, NADA, NADA

Pode enfiar o anelar do José Mojica no meu umbigo, o cabo do pente de dentes finos na bola preta do meu olho, pode enfiar no meu rabo o Ney Matogrosso, suas miçangas e todos os cabides do Versolato para a ocasião, Elke Maravilha, Isabelita dos Patins, um pierrô imitando Cristo Redentor, a nave da Xuxa, toda a rede Wal-Mart do extremo sul do País, as botas brancas das paquitas enfileiradas, 100 passistas da Mangueira, o cocô de dez dias a base de Nescau e toda a coleção de Anish Kapoor. Nada, nada, nada.

6 comentários:

Anônimo disse...

...e que tal um carinho, tipo cafuné...descompromissado...
inocente (nem tanto)...amigo (pra mais de 1000 anos-luz), que tal?

Renato Rodrigues disse...

A bambeza nas pernas que vem com o medo
A fraqueza que vem com o cansaço
A falha bem na hora H
Correr?
não consigo
Descansar?
se eu parar o trem me pega
Relaxar?
eu juro que isso nunca aconteceu comigo

Não sentir não faz sentido nessa terra fria e escassa de sentimentos

Anônimo disse...

Olha que cabe mais coisa aí. Puta estribuchada. Bjokas!

Ventura Picasso disse...

texto profundo...

Anônimo disse...

puta que pariu, menina sem freios na língua, adorei a idéia de fazer isso com algumas pessoas...
e os cabides do Versolato que se explodam!!!

Anônimo disse...

Perfeito! Perfeita!