sábado, 14 de junho de 2008

UM BOM MALANDRO NÃO TOMBA

Em Mangueira/Quando morre/Um poeta/Todos choram
Vivo tranqüilo em Mangueira porque sei que alguém há de chorar quando eu morrer
Mas o pranto em Mangueira/É tão diferente/É um pranto sem lenço/Que alegra a gente
Hei de ter um alguém pra chorar por mim/Através de um pandeiro ou de um tamborim
Em Mangueira/Quando morre/Um poeta/Todos choram
Todo tempo que eu viver só me fascina você, Mangueira
Guerriei na juventude, fiz por você o que pude, Mangueira
Continuam nossas lutas,podam-se os galhos, colhem-se as frutas e outra vez se semeia
E no fim desse labor/Surge outro compositor/Com o mesmo sangue na veia.

(No Tom da Mangueira/Cartola)

2 comentários:

Anônimo disse...

Jamelão é um destes tantos avós que resolvi ter um dia...viveu feliz...

Renato Rodrigues disse...

Folha Morta - Jamelão

Sei que falam de mim
Sei que zombam de mim
Oh, Deus como sou infeliz
Vivo às margens da vida
Sem amparo ou guarida
Oh, Deus como sou

Já tive amores, tive carinhos, já tive sonhos
Os dissabores levaram minha alma
Por caminhos tristonhos

Hoje sou folha morta
Que a corrente transporta
Oh, Deus como sou infeliz, infeliz
Eu queria um minuto apenas/ Pra mostrar minhas penas
Oh, Deus como sou infeliz