quarta-feira, 12 de novembro de 2008

DEMOGRAFIA DE GABO

Quis voltar a Macondo, mas Macondo não mais existia. As três velhas fiandeiras, formando um puzzle desdentado, tinham prazer em dizer: Os últimos sonhadores fizeram as malas já tem um mês... E olha só como as crianças continuam cirandando como se nada nunca tivesse acontecido. Mas nada aconteceu para aquele que ainda espera até às sete para colocar a cadeira na calçada da esquina, mesmo tendo passado por ele tantas vezes a menina do vestido com flores e o rapaz de bermuda tentando acertar o passo. Os dois querendo saber com suas noções individuais de direção onde ficou Macondo, como a Paris daqueles dois de chapéu em preto e branco há muitos anos.

4 comentários:

Anônimo disse...

Oi minha princesa, seu blog é uma viagem muito bacana. Ou, dá uma espiadinha no meu!!! Beijão da Patty

Anônimo disse...

...cê num sabi a largura do riso na minha cara sempri qui xego aqui e tem coisa escrivinhada...quasi num cabi na cara..

Curioso, falei de Gabo ainda agora num e-mail..coisas do realismo fantástico...

Queria ler um livro teu, um romance...estrelado..pode ser pelo Redford já que o Newnam foi passear noutras paragens (sem adaptar nem nada...)

Não suma menina de trança que não é mais criança (acho que é assim...)

Saudade docê...
Muitos beijos

Oliver Pickwick disse...

É compreensível que escreva um post tão saboroso, mas, com todos os desfechos ainda por se realizarem. Certas coisas duram até cem anos. ;)
Um beijo!

Anônimo disse...

já outras coisas terminam bem antes de começar!

lindo texto, garota! ;)


Martinha Torres, sua fã,
moradora do bairro
do Segundo Erro, que fica
fora do perímetro de Macondo

bjs